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2.12.10

- Quero muito ir pra Turquia! Meu sonho de consumo!
- Pra que? Pra comer com a mão? Meio anti-higiênico isso...
- Não. Pra andar de balão na Capadócia.

¬¬

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Tem gente que passa batido pela vida e nem se dá conta, né?

4.11.10

Não era amor. Era uma delícia.

(parafraseando a Marta Medeiros, néam)

29.5.10

Pelo direito de galinhar em paz.

Eu já avisei que gosto de discutir. E PIOR: eu amo estar certa.

Aí o cidadão olha bem pra minha cara e diz que quem cria mulheres-galinhas são os homens. Já imaginei um monte de moças num poleiro daquele jeito paranóico das galinhas. Aquela coisa meio trincada que não para aquele pescoço em nenhum momento e o homem lá, bem bonitão, jogando milho.

Bom, várias considerações.

Primeira: que diabos é MULHER GALINHA? é aquela que sai pra noitada, dá uns beijinhos em uns caras e nada mais? É aquela que abre as pernas pra um cara e nada mais? Em resumo: é aquela que usa seu corpo como bem entende e isso faz dela uma GALINHA, PIRANHA, VACA, CADELA, ARARA AZUL e toda sorte de animais. Sinceramente, eu acho muito engraçada essa coisa de mulher ser galinha só porque ela beija a boca de quem bem entende ou abre suas pernas pra quem bem entende.

Segunda consideração: o cidadão justifica sua hipótese dizendo que as mulheres, pobrezinhas, se entregaram a um homem, fizeram planos de casamento, compararm enxoval, aliança. fizeram jantareszinhos à luz de vela, escolhem o bolo do casamento, o nome dos filhos blablablabblablalablabla e o safado do cara foi e terminou tudo com a moça. Deu um chute. Chifrou. Fez o diabo a quatro. E que essa desilusão amorosa fez com que ela, a pobrezinha da moça, virasse uma... GALINHA.

É. Uma mulher não pode ser galinha apenas porque tá a fim de ser galinha. Não passa pela cabeça da humanindade inteira que uma moça QUEIRA e POSSA trepar com três homens num mesmo mês. Na mesma semana. No mesmo dia. Num espaço de 2 horas, dividindo a mesma cama. Não. Não pode. Moças são desde sempre puras, castas e sem pensamentos lascivos. Pra que uma mulher resolva usar seu corpo como bem entende há todo um referencial do falo de ouro perdido: a mulher perde o pica das galáxias e por vingança vai dar pra metade do mundo. Ó, mundo cruel. Crudelíssimo. (ai, amo essa palavra: crudelíssimo)

Olha, não quero alarnar ninguém, mas não é bem assim que as coisas funcionam, não.

Meu amores, entendam: às vezes nós nos embucetamos. E o que seria se embucetar? É aquele momento da existência em que a gente tá a fim de... galinhar! Ponto. Sair pro clube das mulheres e se esfregar no gogoboy. Beber todas e pegar o barman, o carinha da academia, o gostosinho da faculdade, o caixa do banco. Enfim. A gente simplesmente tá a fim de experimentar toque, beijo, sacanagens. Ai, tão bom... E, sem querer magoar ninguém, a gente não se importando muito com o ex quando estamos fazendo isso. Quando a gente se dispõe a isso, nosso coração nem tá partido... O coração tá lá bem bonitão, levinho da silva. Na verdade, a gente não tá nem se importando muito com o gogoboy, barman, o carinha da academia, o gostosinho da faculdade, o caixa do banco. Na verdade, a gente tá se importando é com... nada! Mentira: a gente se importa com a gente mesma. Coisa marlindadedeus!

É, eu sei... Feri o orgulho da macharada. Poxa, desculpa, não é minha intenção. Mas prestem atenção agora, homens. Todas as vezes que eu, por exemplo, me permiti ser ferida por algum cara (e, olha, posso dizer que não é coisa rara), eu não penso em trepar com o primeiro que me aparece. Muito pelo contrário. E eu acho que nem os homens, quando feridos de verdade, querem comer a primeira moça. Minha vontade é me encolher, me apagar, ir embora e não ser vista por mais ninguém. Choro, choro, choro, choro, choro. Aí um dia (mais ou menos depois de duas semanas) eu me olho no espelho e a minha dignidade me pega pelo ombro e diz: - Já deu, né, minha filha. Chega. E magicamente a vida recomeça sem o referencial do passado. O passado ficou lá atrás e, com alguma sorte, a lembrança boa permanece. Tento extrair alguma coisa sobre mim das ruins e toco a bola. Galinhando ou não - porque, combinemos, mesmo depois de un chutes na bunda, eu continuo fazendo planos de amar, ser amada, casamento, da festa, do bolo, dos filhos.

18.5.10

tratado sobre o amor, 73487465³²¹ parte

desamar é tão bom quanto amar.


(eu no twitter, na semana passada)

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O amor chega vestido de branco. De gargalhada, de leveza, de alegria, de pulsação, de ansiedade. Vem cheio de vontade. Vem cantarolando Elephant Gun. Arrepio, saliva, novidade e alegria que não cabe nas horas.

e lá pelo meio da historia, sabe-se lá porque - talvez por falta de habilidade ou por descuido - ele se veste de roupas mais pesadas, aqueles casacões que a gente pensar em comprar quando pensa em ir passar férias de final de ano na europa. (ah, nem vem, você também já namorou essas vitrines com aqueles casacos, luvas, gorros que nunca vamos usar no Rio de Janeiro). ciúme, cotidiano, mesmice, ironias, falta de paciência. tudo empilhado no coração, a alma perdida lá embaixo. E a alma é que nem plantinha, só fica numa boa quando tem luz pra crescer. o amor vai se transformando no sua meia-irmã infeliz que nem gosta dos dias de maio, a posse. E posse é o inferno. É o inverno. E ela é tão sufocante, tão covarde. ela aprisiona, mata, faz picadinho do pobre do amor.

E aí, quando a gente finalmente consegue desapegar, o amor vai embora junto, agonizante. E a gente respira leve mais uma vez.

Isso, evidente, não acontece sempre. às vezes a gente areja a vida, não deixa que mofemos no tempo. às vezes,m a gente consegue se reinventar, reinventar o amor todo santo dia.

17.5.10

eu tento me distrair de mim mesma.

nunca consigo.

(aliás, consigo apenas quando eu me distraio e não tento)

21.4.10

Não adianta, eu vou atrás do amor. A sombra dele desponta lá na casa do cacete e lá vou eu arrumar minhas trouxinhas e seguir em direção a ele. Invariavelmente vou com o peito cheio de esperança e alegria e com a pior frase do mundo colada na minha testa. "AGORA VAI".

Só que o carro é 1000 e ele morre nas ladeiras.

E ái de quem venha me dizer que eu preciso cuidar do meu jardim pra atrair borboletas, que sou a maçã do topo. Vai levar uma porrada.

Primeiro: quero atrair amor e não borboleta.

Segundo: maçãs do topo são chatas, mal comidas e metidinhas a besta. Inacessíveis. Nunca conversam com o barman, nunca pedem música ao DJ, nunca dão trela pra ninguém. Gente chata, meu deus. Tão lá, vermelhonas, maduras e intocadas. Eu não. Eu gosto de ir em boteco e tomar cerveja naquele copinho de boteco. Eu sou legal (rá)... ééé... hummmm... bom... e sento num boteco e como costela de porco com a mão rememorando minha ascendência vicking.

É isso. Cartas para redação.

:)

___________

Pérola filosófica do dia.

Eu e meu irmão indo ao Leblon ontem.

Ele: Hmmmmm, tá bonita. Fez escova, né?
Eu: Brigada! Fiz...
Ele: Aprende, carolina: nenhuma mulher consegue homem sem fazer escova. Nem reclama.

Adoro a sinceridade.


19.2.10

mais do mesmo. e chega, né?

Eu tenho inveja dessas pessoas que desde cedo veem a vida como ela é. Descomplicada. Simples. Fácil. Sem grandes arroubos. Essas pessoas que resolvem tudo logo cedo e evitam esquentações de cabeça depois.

Exemplo? Eis:

Eu tenho uma amiga que morava no mesmo condomínio onde eu morei quando criança. Lá, aos 11 anos, conheceu um menino. Ele era engraçado e logo, logo ela prestou atenção nele. Com 12, começaram a namorar. Com 20, noivado. Com 22 , CASAMENTO. Teve festa.. Eles têm um apartamento. Têm emprego. O marido ela? Gente boa toda vida, um pai super responsável. Ah, sim, claro, eles tem um filho lindo, lindo, lindo, simpático, esperto, levado. Entendeu? La foi lá e fez o que tinha de ser feito. Com 12 anos.

Quando ela casou eu achei que era loucura. “Mas como assim, casar aos 22 sem nem ter vivido. Nãããããooo, jamais casaria assim, tão nova”.

Honestamente? Sinto ódio da minha arrogância. Tão burro isso.

Aí eu, sabichona, fui viver. Uau, vou viver, vento embaraçando os cabelos, coração saltitante. Uma pirueta, duas piruetas. Bravo. Bravo.

Nossa, uau, como foi divertido tomar um pé na bunda atrás do outro, dar pra caras que me faziam ter ânsia de vômito de mim mesma no dia seguinte, conseguir porres homéricos e ressaca moral no dia seguinte. E caganeiras. A verdade precisa ser dita: beber dá caganeira. Das brabas.

Legal. Super bacana.

Sendo assim, comecei a redefinir o conceito do que seria viver.



VIVER=ser felizPE-LE-JA.

Por que?

Simples:

PORQUE EU ACHEI QUE A VIDA FOSSE UMA COMÉDIA ROMÂNTICA.

E, oi!, não é.


A vida foi, simplesmente, tropeçar em caras errados, escolher a profissão equivocada e beber além da conta. No mais... Bom, não tem “no mais”.

Mas neeeeeeem de longe.

E só fui conhecer WoodyAllen quandoo circo já estava armado. E eu era a palhaça. Se ele tivesse feito e eu tivesse visto Whatever works lá com 7 anos de idade, eu teria uma outra perpectiva do amor, da falta de sentido da vida, dos encontros e desencontros e eu certamente não teria catado tanto cavaco por aí. (ia escrever tomar na bunda, mas achei grosseiro).

Com 1 ano e meio me apaixonei pelo meu pai, aos 5 eu me apaixonei pelo He Man. Depois, pelo Ken, namorado da Barbie. Aos 13, pelo vizinho da frente (que nem sabia que eu existia, evidentemente), aos 18 consegui meu primeiro namorado (sim, aos 18. reflita), aos 21 terminei o namoro porque queria VIVER.

Toma totoma.

Meninas de 21 anos: não queiram viver. Sosseguem esta xereca aí, por favor. Fica com o seu namorado que tá bom demais. Sabe aquela montanha de músculos que vc quer ficar? Pois bem, vc vai ficar com ele. E só. Juro.

No fundo, a vida é simples. Bem simples. Aí a gente cai numas fantasias megalomaníacas e se enreda todo. Pelamordedeus.

Vou dar uma dica preciosa. Prestem atenção:

A equação é a seguinte: alegria = boas escolhas +sorte.

E você pode estar achando isso o óbvio ululante que pulula em vossos corações. Mas NÃO É. Perceba: eu sempre rechacei qualquer ideia que fizesse meu futuro se assemelhar com qualquer coisa que fosse menor que apoteose. Queria um master emprego, queria uma paixão dessas de filme, dessas que a gente tem apenas notícia mas que nunca viu de perto. Meninas, isso não existe. De verdade.

E com 30 anos você só vai querer um cara legal, que queira cuida de você, que queira ter um filho contigo, um cachorro, que não se importe de pagar a conta do celular quando você extrapolar e que te fale, romântico, uma coisa mais ou menos assim.

Não há apoteose na vida real. E isso, você vai ver, é bem legal, acredite.

19.12.09

released




Eu podia estar com raiva
Eu podia estar triste.
Eu podia estar chorando pitangas.
Mas meu coração tá levinho.
Leve. Leve. Leve. Leve que nem a casa que voa.
Tão leve que até sorri.

I AM RELEASED. :D



Caceta, ter 30 anos faz um bem danado. Se eu soubesse que era assim, tinha feito antes!

8.11.09

Você já teve a sensação de que a vida não cabe em você, não cabe no dia, no tempo que você tem acordado?
Justamente.
:D

1.11.09

Acho que aprendi a beber.

saco.

31.10.09

a esperança é a última que morre.

Carolina,

Você tem quase 30 anos. Já está na hora de se convencer que a vida não é uma comédia romântica.

Grata.

(eu não perco a esperança de que, lááá no fundo, seja)

27.10.09

Você pode me chamar do que quiser: brega, cafona, antiquada. Nem ligo.

1. eu quero casar. (sim, eu sei: isso é coisa de gente doida.)
2. se eu encontrar um homem que queira casar comigo (e, evidentemente, eu com ele) eu vou entrar na cerimônia com aquela musica "noites com sol". E quem vai cantar é minha irmã.

Viu, pode chamar de brega. Sou mesmo e bato no peito.

15.10.09

sobreviver até que é fácil. dormir, acordar, comer, pagar contas, ganhar dinheiro. até que é fácil. duro, mas fácil

viver é dificil.

é necessário algum artifício. algum perfume, alguma cor.

cada um com o seu, é claro.

Eu, por exemplo, invento amores. ah, invento. tão melhor viver apaixonada... nem que seja só por uma idéia. uma idéia que existe na minha cabeça sem a menor pretensão de acontecer, sei muito bem. E quando eles passam, convivo com a minha desrealização até encontrar uma invenção nova.

29.9.09

por que eu sempre chego de voadora?
dormi abraçada no beijo que não dei

(Clarah Averbuck)

E tem sido assim.
gente me dá preguiça.

27.9.09

o docinho de leite

Meta da vida: aprender esta coreografia toda.



26.9.09

cada um escolhe o sofrimento que quer pra si.
A cada dia me dou conta que viver, afinal, é só isso.
gosto de gente que tem o vazio como bússola.

23.9.09

não gosto de pessoas exatas.

(bom, que tentam ser exatas)