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29.5.10

Pelo direito de galinhar em paz.

Eu já avisei que gosto de discutir. E PIOR: eu amo estar certa.

Aí o cidadão olha bem pra minha cara e diz que quem cria mulheres-galinhas são os homens. Já imaginei um monte de moças num poleiro daquele jeito paranóico das galinhas. Aquela coisa meio trincada que não para aquele pescoço em nenhum momento e o homem lá, bem bonitão, jogando milho.

Bom, várias considerações.

Primeira: que diabos é MULHER GALINHA? é aquela que sai pra noitada, dá uns beijinhos em uns caras e nada mais? É aquela que abre as pernas pra um cara e nada mais? Em resumo: é aquela que usa seu corpo como bem entende e isso faz dela uma GALINHA, PIRANHA, VACA, CADELA, ARARA AZUL e toda sorte de animais. Sinceramente, eu acho muito engraçada essa coisa de mulher ser galinha só porque ela beija a boca de quem bem entende ou abre suas pernas pra quem bem entende.

Segunda consideração: o cidadão justifica sua hipótese dizendo que as mulheres, pobrezinhas, se entregaram a um homem, fizeram planos de casamento, compararm enxoval, aliança. fizeram jantareszinhos à luz de vela, escolhem o bolo do casamento, o nome dos filhos blablablabblablalablabla e o safado do cara foi e terminou tudo com a moça. Deu um chute. Chifrou. Fez o diabo a quatro. E que essa desilusão amorosa fez com que ela, a pobrezinha da moça, virasse uma... GALINHA.

É. Uma mulher não pode ser galinha apenas porque tá a fim de ser galinha. Não passa pela cabeça da humanindade inteira que uma moça QUEIRA e POSSA trepar com três homens num mesmo mês. Na mesma semana. No mesmo dia. Num espaço de 2 horas, dividindo a mesma cama. Não. Não pode. Moças são desde sempre puras, castas e sem pensamentos lascivos. Pra que uma mulher resolva usar seu corpo como bem entende há todo um referencial do falo de ouro perdido: a mulher perde o pica das galáxias e por vingança vai dar pra metade do mundo. Ó, mundo cruel. Crudelíssimo. (ai, amo essa palavra: crudelíssimo)

Olha, não quero alarnar ninguém, mas não é bem assim que as coisas funcionam, não.

Meu amores, entendam: às vezes nós nos embucetamos. E o que seria se embucetar? É aquele momento da existência em que a gente tá a fim de... galinhar! Ponto. Sair pro clube das mulheres e se esfregar no gogoboy. Beber todas e pegar o barman, o carinha da academia, o gostosinho da faculdade, o caixa do banco. Enfim. A gente simplesmente tá a fim de experimentar toque, beijo, sacanagens. Ai, tão bom... E, sem querer magoar ninguém, a gente não se importando muito com o ex quando estamos fazendo isso. Quando a gente se dispõe a isso, nosso coração nem tá partido... O coração tá lá bem bonitão, levinho da silva. Na verdade, a gente não tá nem se importando muito com o gogoboy, barman, o carinha da academia, o gostosinho da faculdade, o caixa do banco. Na verdade, a gente tá se importando é com... nada! Mentira: a gente se importa com a gente mesma. Coisa marlindadedeus!

É, eu sei... Feri o orgulho da macharada. Poxa, desculpa, não é minha intenção. Mas prestem atenção agora, homens. Todas as vezes que eu, por exemplo, me permiti ser ferida por algum cara (e, olha, posso dizer que não é coisa rara), eu não penso em trepar com o primeiro que me aparece. Muito pelo contrário. E eu acho que nem os homens, quando feridos de verdade, querem comer a primeira moça. Minha vontade é me encolher, me apagar, ir embora e não ser vista por mais ninguém. Choro, choro, choro, choro, choro. Aí um dia (mais ou menos depois de duas semanas) eu me olho no espelho e a minha dignidade me pega pelo ombro e diz: - Já deu, né, minha filha. Chega. E magicamente a vida recomeça sem o referencial do passado. O passado ficou lá atrás e, com alguma sorte, a lembrança boa permanece. Tento extrair alguma coisa sobre mim das ruins e toco a bola. Galinhando ou não - porque, combinemos, mesmo depois de un chutes na bunda, eu continuo fazendo planos de amar, ser amada, casamento, da festa, do bolo, dos filhos.

"Eu sou homem e nada do que é humano me é estranho".
Terêncio (o filósofo)

via @alexnero

19.2.10

mais do mesmo. e chega, né?

Eu tenho inveja dessas pessoas que desde cedo veem a vida como ela é. Descomplicada. Simples. Fácil. Sem grandes arroubos. Essas pessoas que resolvem tudo logo cedo e evitam esquentações de cabeça depois.

Exemplo? Eis:

Eu tenho uma amiga que morava no mesmo condomínio onde eu morei quando criança. Lá, aos 11 anos, conheceu um menino. Ele era engraçado e logo, logo ela prestou atenção nele. Com 12, começaram a namorar. Com 20, noivado. Com 22 , CASAMENTO. Teve festa.. Eles têm um apartamento. Têm emprego. O marido ela? Gente boa toda vida, um pai super responsável. Ah, sim, claro, eles tem um filho lindo, lindo, lindo, simpático, esperto, levado. Entendeu? La foi lá e fez o que tinha de ser feito. Com 12 anos.

Quando ela casou eu achei que era loucura. “Mas como assim, casar aos 22 sem nem ter vivido. Nãããããooo, jamais casaria assim, tão nova”.

Honestamente? Sinto ódio da minha arrogância. Tão burro isso.

Aí eu, sabichona, fui viver. Uau, vou viver, vento embaraçando os cabelos, coração saltitante. Uma pirueta, duas piruetas. Bravo. Bravo.

Nossa, uau, como foi divertido tomar um pé na bunda atrás do outro, dar pra caras que me faziam ter ânsia de vômito de mim mesma no dia seguinte, conseguir porres homéricos e ressaca moral no dia seguinte. E caganeiras. A verdade precisa ser dita: beber dá caganeira. Das brabas.

Legal. Super bacana.

Sendo assim, comecei a redefinir o conceito do que seria viver.



VIVER=ser felizPE-LE-JA.

Por que?

Simples:

PORQUE EU ACHEI QUE A VIDA FOSSE UMA COMÉDIA ROMÂNTICA.

E, oi!, não é.


A vida foi, simplesmente, tropeçar em caras errados, escolher a profissão equivocada e beber além da conta. No mais... Bom, não tem “no mais”.

Mas neeeeeeem de longe.

E só fui conhecer WoodyAllen quandoo circo já estava armado. E eu era a palhaça. Se ele tivesse feito e eu tivesse visto Whatever works lá com 7 anos de idade, eu teria uma outra perpectiva do amor, da falta de sentido da vida, dos encontros e desencontros e eu certamente não teria catado tanto cavaco por aí. (ia escrever tomar na bunda, mas achei grosseiro).

Com 1 ano e meio me apaixonei pelo meu pai, aos 5 eu me apaixonei pelo He Man. Depois, pelo Ken, namorado da Barbie. Aos 13, pelo vizinho da frente (que nem sabia que eu existia, evidentemente), aos 18 consegui meu primeiro namorado (sim, aos 18. reflita), aos 21 terminei o namoro porque queria VIVER.

Toma totoma.

Meninas de 21 anos: não queiram viver. Sosseguem esta xereca aí, por favor. Fica com o seu namorado que tá bom demais. Sabe aquela montanha de músculos que vc quer ficar? Pois bem, vc vai ficar com ele. E só. Juro.

No fundo, a vida é simples. Bem simples. Aí a gente cai numas fantasias megalomaníacas e se enreda todo. Pelamordedeus.

Vou dar uma dica preciosa. Prestem atenção:

A equação é a seguinte: alegria = boas escolhas +sorte.

E você pode estar achando isso o óbvio ululante que pulula em vossos corações. Mas NÃO É. Perceba: eu sempre rechacei qualquer ideia que fizesse meu futuro se assemelhar com qualquer coisa que fosse menor que apoteose. Queria um master emprego, queria uma paixão dessas de filme, dessas que a gente tem apenas notícia mas que nunca viu de perto. Meninas, isso não existe. De verdade.

E com 30 anos você só vai querer um cara legal, que queira cuida de você, que queira ter um filho contigo, um cachorro, que não se importe de pagar a conta do celular quando você extrapolar e que te fale, romântico, uma coisa mais ou menos assim.

Não há apoteose na vida real. E isso, você vai ver, é bem legal, acredite.

24.5.09

Das verdades que eu preferia nem saber nunca mais



Sempre há alguma coisa que falta. Guarde isso sem dor, embora, em segredo, doa. 

Caio Fernando Abreu.
Em Recordar. Repetir. Elaborar.


A parte boa é que não guardo taaaaanto mais em segredo.

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- Fulano de tal é taxista!
- Cara, depois dá o telefone pro meu irmão. Ele sempre usa taxi... Ah, esquece. Meu irmão não mora mais aqui.


Aí eu me dei conta de quanta saudade eu estou sentindo sem nem perceber.

9.2.09

Bonheur

É uma outra felicidade, essa que tem no desejo a sua condição. Trata-se de uma felicidade que se faz possível uma vez que o sujeito tenha podido não tê-la. Uma vez que ele tenha podido dar lugar àquilo que falta, àquilo que escapa a toda e qualquer aspiração de unidade, de mestria, e de domínio de si. Nesta outra felicidade, o bom encontro (a bonheur) não é mais aquele que A CADA VEZ não se dá no encontro marcado com o Outro. É um bom encontro que se dá, quando não se espera. Como no chiste, essa outra felicidade “designa, e sempre de lado, aquilo que só é visto quando se olha para outro lugar” (Lacan, 1957/58a, p.29). É a felicidade que se acha, quando se procura por outra coisa. É a felicidade que se esvai, que não se fixa, que é apenas encontro. Um bom encontro.
(O sujeito freudiano em busca de felicidade, dissertação de mestrado de Amanda Pilão)
___________________

Obrigada, Amandita.

Obrigada pela defesa mais bonita que já fui, obrigada por permitir que eu participasse da sua travessia. Que bom encontro esse nosso! 

Foi por sua causa, amiga querida, meu mais recente "sim" à psicanálise. 

Parabéns!


31.1.09

Toma totoma

A melhor coisa do mundo é pagode baiano. Eu sempre achei que o Tchan ia dar em riquezas. Harmonia do Samba. O ensaio do Psirico. Um ensaio do Psirico é sempre o bicho. Colagem de performances com percussão preciosa. Aquela música do “cabelo fica massa, êta, fica massa”, do Pretubom é o que há de bom. Kuduros de Fantasmão e Márcio Vítor: sempra a volta à chula. Quem diria que a chula do Recôncavo seria revitalizada pelo carnaval criticamente desprezado das ruas da Bahia? “Pretos da nova geração”. “Empurra, Piatã!”. As mil variedades de tratamento de uma mesma célula ritmo-harmônica, como nos blues. Uma evidência de energia crescente. E Márcio Vítor ainda canta “Samba da Bênção” e “O que é que a baiana tem?” pra deixar claro que tem consciência da linhagem a que pertence sua música.
Daqui
Eu to enganada ou é como se João Gilberto tecesse mil elogios sobre o funk carioca? 

Sei não, mas acho que o Caetano escreve parágrafos como este pra ver como os comentadores do Obra Em Progresso vão se virar pra elogiar o É o Tchan enquanto ele morre de rir lendo. Naturalmente.

E, pra deixar claro, eu adoro funk. Eu podia falar que gosto porque remete aos meus ancestrais australoptecus e seus atabaques primitivos, podia falar que gosto porque as letras são criativas, podia falar que gosto porque evoca toda libido retida e blablablalablabla. Saco, né? Gosto e ponto! Mais simples! Ah, sim. E já desci na boquinha da garrafa também. :D

"Injeção dói quando fura, arranha quando entra"; "quando solta o Mike Tyson não tem nem Rocky Balboa", "VEM TODO MUNDOOOOOOOO".
:D


31.10.08

Aquele monte de bobagem



Aí a gente quer fazer o amor, que é bem grandão e bem doidão, caber numa caixinha bem pequenininha e apertada. A gente faz uma força dos diabos e ele reclama que nem nosso calo em bico fino daqueles sapatos, lembra? Por que? Não sei. Eu, por exemplo, acho que meu amor bem grandão e bem doidão vai sair por aí, distribuindo toda a graça e alegria que ele me dá a outras pessoas. E eu sou ciumenta. Não quero que meu amor grandão e doidão saia por aí. Mentira: não quero arriscar que ele saia por aí (porque, na verdade, o amor, mesmo sendo bem grandão e bem doidão pode querer ficar ao meu lado, pode gostar de mim e achar o meu amor, também bem grandão e bem doidão, muito legal também). Aí eu estipulo "as regras do relacionamento". Em letras douradas e garrafais. Sim, esta palavrinha - relacionamento- funciona como uma espécie de garantia. Ah, quero conhecer a felicidade eterna: a certeza de dias coloridos até o final dos meus dias.

Opa. Mas eu já disse que o amor é bem grandão e bem doidão. E sendo bem grandão e bem doidão, ele manda o relacionamento, este todo chatinho e cheio de não me toques, plantar batatas num piscar de olhos.

O resultado: aquele aperto no peito, o nó na garganta, zilhões de ligações pros amigos, encheção de o saco de todo mundo no msn.

Engraçado. Mas esse lance todo das regrinhas de relacionamento não era justamente pra evitar este tipo de amolação? Ih.

Amar é reinvenção. E eu super aposto e tenho fé que duas pessoas podem ser felizes juntas. Mas sem correntes.

E a gente sabe (sabe, sim) exatamente o momento em que ele vai embora passear em outras bandas. A gente só custa a acreditar, mas que sabe, ah!, sabe, sim. O tal do relacionamento lá, é que deixa a gente acorrentado (não, o amor não se permite correntes, não... ele só se faz de bobo. na segunda piscada, ele já arrumou as malas) sofrendo que nem uns bocós, enquanto há um monte de outros amores bem grandões e bem doidões esperando pela gente.

Como a gente é pateta, não?


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Estas divagações aí são efeito da coluna do Gravata, "Gravata Responde". Eu sou merenguete assumida, com pompons e o cacete. Como a grande maioria das pessoas que me visitam vem por causa do link de lá, posso acreditar que vocês sabem do que se trata. E quem não conhece, passe a conhecer. É engraçadíssimo. Adoro as respostas, me divirto com seus chistes jocosos ( :D ). Mas são as perguntas que me intrigam.

Evidentemente, eu não sou a dona da verdade.

Evidentemente, eu posso ter perdido tempo escrevendo um monte de bobagem.


24.9.08

Palavras têm conseqüências: elas fazem pensar, sorrir, amar, doer, gargalhar, pirar. E então a gente ri, enrubece, não acredita, fica feliz, se entrega, chora, esperneia. Mas, no final, a gente tem a possibilidade de respirar fundo e tocar a bola.

O silêncio, não. O silêncio é covarde. O silêncio mata. Mina, enfraquece, enlouquece. Deixa nós dentro.

Palavras são sempre malditas: dizem mal, não dizem tudo. Mas dão espaço pra qualquer coisa.

O silêncio obtura.

UPDATE: Gostei disso de deixar "nós" dentro. Nós, 1a. pessoa do plural. Nós, aquilo que aperta.



(coloquei alguma coisa deste tipo nos comentarios da Jana. Me deu vontade de postar aqui)

16.9.08

Les non-dupes errent

A minha intenção de escrever um blog nunca foi de fazê-lo um diarinho. Razões óbvias: minha vida é chata e quem se interessa por ler chorumelas de uma mulher de 28 anos? Pois é, então. Chata, mas com noção, eis meu lema. Mas, enquanto a analista não vem, sorry, periferia, vai ser diarinho, sim. Mals aê.

Tô bem legal do Rio. Não aguento mais.

Há um mês mais ou menos (acho que mais) fui assaltada duas vezes na mesma semana, na mesma linha de ônibus em horários bem diferentes. Da primeira vez e ainda fiz uma piadinha besta, afinal eu estava toda errada: desligada, ouvindo MP3 às 22h30 no 638, o cavernoso.

No segundo assalto, não rolou. Nesta segunda vez não rolou nem o draminha-básico ("ó, céus, como sou vitima do destino mimimimimimi"). Não deixei porque eu achei que já devia ter aprendido a lição. Eu já devia estar preparada. Fui assaltada numa segunda-feira e, de novo, sábado. Era um sábado. Eram 10 da manhã. Era uma manhã azul, azul, azul. E eu sendo assaltada? Ah, não. Não posso chorar. Claro que não. Não posso reclamar. Não posso nem fazer piada. Eu tinha que ser graduada nisso. O resultado? Passei a não confiar mais em gente. Passei a ter sonhos onde sou assaltada. Rá: já fui assaltada umas 47 vezes neste mês.

O tempo passa, o tempo voa, os zilhões de estratagemas são feitos (não pego mais o cavernoso, o que me faz dar a volta ao mundo pra chegar ao consultório, mas, beleza, nada vale mais que a pseudo-paz-de-espírito) e eu achei que já estava na hora de confiar nas pessoas. Queria (quero? não sei, acho que sim) escrever alguma coisa sobre como eu acredito na humanidade, como as pessoas são legais, como o Homem me emociona e blablabla. Isso, claro, acreditando que minha cota de violência já tinha sido batida pro ano inteiro e eu já tinha minha foto na plaquinha de funcionária do ano.

hummmmmm.

Aí eu estava no trem (adoro trem) ontem e começa um tiroteio no meio do trajeto. Tu tá de brinks, né, deus? Ontem já foi um diazinho totalmente latrina e Você, todo poderoso como é, vem me mostrar que pode ser pior, ainda.

Vocês sabem o que é pior nesta situação toda? É eu ter a mais plena noção de que somos reféns do outro (do Outro? vai Lacan, vai Lacan!), em todos os sentidos. Que nós só podemos colocar no nariz na vida nos largando na mão desse Outro, que pode nos escancarar pra violência, como também pode nos encher de beijos numa manhã fria, como a de hoje.

(então isso quer dizer que o problema nao está em morar no Rio mas, sim, em ser falante. O que quer dizer que não é de fato um problema, pode ser uma solução e blablablablabla... Minha analista já teria me cortado na hora em que digo que o homem me emociona. Como ela não está aqui, meu lado histérica demandante vai cantarolando isso)

(deus, agora já tá bom, né?)

1.9.08

Mals aê, ato falho.

Li na capa de um jornal de quinta dia destes:





"Funkeira Valeska diz que não é fruta".





Pensei: Fruta? Frutinha? Não é frutinha? Esse travesti tá querendo dizer que é mulher? Ah, faça-me o favor".

Então, como curiosa que sou, li o resto da... digamos... "matéria":

"Sou Valeska, sou mulher. Não sou fruta, pois fruta estraga", diz Valeska, que tem o bumbum turbinado com 325ml de silicone - admitindo que quer mesmo é criar polêmica para fazer sucesso. "vai ser bom pra todo mundo."

Por que resolveu criticar as 'frutas' com o funk "Fruta Estraga"?

VALESKA POPOZUDA: Não aguentava mais o pessoal me perguntando que fruta eu gostaria de ser. Cansei e disse: eu não quero ser fruta. Sou Waleska e sou mulher. Fruta estraga. Nessa hora saquei que poderia fazer um funk com isso.


________


To passada: não sei mais diferenciar uma mulher, um travesti e uma fruta.
Estamos no final dos tempos, tenho certeza.

Detalhe: é Valeska ou Waleska? Você está me confundindo, Seu Jornalista.